julio 05, 2015

Se viene el disco de Paulinho Moska & Fito Páez


 
Al completar 21 años de carrera, Paulinho Moska lanzará un álbum con el argentino Fito Páez y se convierte en una referencia en los intercambios regionales
FOTO: Fito / Moska + banda 
Uma careta ridícula imitando uma mosca foi a responsável pelo apelido que gerou o nome artístico de Paulo Corrêa de Araújo (Rio de Janeiro, 1967). Uma obsessão por se fotografar em espelhos de banheiros de hotéis se transformou em um álbum e o aproximou do uruguaio Jorge Drexler, em meados de 2003. 
Desde então, Paulinho Moska não é mais o mesmo. O jovem maluco que era um dos membros dos grupos Garganta Profunda e Inimigos do Rei virou o “embaixador do Brasil na América Latina”. A loucura não ficou de lado, pelo contrário, ela o aproximou de vários outros cantores e compositores latino-americanos. E também o fez manter algumas outras manias, como a de colecionar saquinhos de vômito. “Tenho quase cem”.

Agora, após fazer dezenas de shows ao lado de Drexler, do argentino Kevin Johansen e de outros colegas do continente, ele deve lançar em novembro um CD que está gravando com o argentino Fito Páez. “Chegar no Fito é quase um prêmio dessa dedicação de quase doze anos de apresentar o Brasil para o nosso continente”, diz ele em entrevista ao EL PAÍS. O disco por enquanto se chamará Hermanos e pode ter até 18 músicas.
 Para um artista com 21 anos de carreira solo, que começou tocando violão em uma igreja católica, Moska tem números relevantes. Já gravou dez álbuns de inéditas, com cerca de 130 composições próprias, apresenta o programa de TV Zoombido (Canal Brasil), que chegará em sua décima temporada em 2015, e se prepara para iniciar a segunda etapa na HBO do programa Encuentros, ao lado com seis artistas latino-americanos. Além disso, ainda quer promover dois festivais da América do Sul, um deles no Rio de Janeiro